Por algum motivo, algumas listas de melhores do ano passaram a ter quinze itens - a exemplo dessa, de melhores quadrinhos do ano. Essa outra, do Guardian, se manteve nos tradicionais dez itens.
Do que li em 2016 - mas não necessariamente publicado este ano - alguns destaques foram Vision, Injection, Giant Days, Starve, Superman: Secret Identity, Wonder Woman: The True Amazon, Here, Bulldogma e Copra.
29.12.16
24.12.16
Japoneses que evaporam
No Japão, o número de pessoas que se desaparecem é significativo: cem mil por ano.
17.12.16
Ética e racionalidade
Modern moral philosophers have shied away from two essential aspects of this ancient and medieval conception of the good life: (1) its basis in a normative account of human nature; and (2) its understanding of that nature as essentially constituted by the political community and therefore oriented towards the common, rather than private, good. This is no accident. Once we lose the idea that we are naturally ordered toward political life together we also lose a clear justification for a robust conception of the common good in our understanding of the good life and the proper political order.
16.12.16
Comidinhas
A moda japonesa de fazer comidas de verdade em versões minúsculas, de preferência usando ingredientes e instrumentos igualment reduzidos.
14.12.16
As palavras têm significados! Mais ou menos
A imprecisão da linguagem traz consequências para diversos campos do pensamento humano, mas cria excelentes oportunidades de discussões sem fim.
Ler ficção pode nos aperfeiçoar moralmente?
The genre I think about most, the realist novel, developed special methods to allow the reader to experience what it is like to be someone else. When one reads a great novel, one enters directly into the experience of other individuals. In his Theory of Moral Sentiments, Adam Smith, who regarded sympathy for others as a universal human trait and essential to morality, pointed out that we are barred from ever experiencing the thought and feelings of another person. We can only infer them. Some fifty years later, Jane Austen invented a technique for allowing us to enter into the process of another person’s thoughts, and in so doing she in effect invented the realist psychological novel.
13.12.16
Culpa do YouTube
Por que não existe um romance que represente a geração Millenial? Porque a cultura é fragmentada, porque é uma geração ainda jovem para refletir sobre suas experiência de forma consequente, porque escreveram no Snapchat e apagaram.
E mesmo assim Garfield e Hagar continuam
Uma história das tiras de quadrinhos, com foco nas inovações e possibilidades das tiras na Web.
11.12.16
Domingo em Família
Essa história de Boulet é uma ótima preparação psicológica para as festas de fim de ano em família.
10.12.16
Virais
A GQ selecionou os dez vídeos virais do ano (em inglês). O meu preferido da seleção é uma dupla de pai e filho abrindo o chocalho de uma cascavel para ver o que tem dentro.
9.12.16
8.12.16
Sua opinião não vale nada
If ‘everyone’s entitled to their opinion’ just means no one has the right to stop people thinking and saying whatever they want, then the statement is true but fairly trivial,” Stokes writes. “But if ‘entitled to an opinion’ means ‘entitled to have your views treated as serious candidates for the truth’ then it’s pretty clearly false.”
É de mentirinha
É possível celebrar datas religiosas sem acreditar nelas de verdade, mas por uma questão de gosto? O ficcionalismo religioso diz que sim.
3.12.16
Abuso sexual não é exclusividade masculina
Uma série de novas pesquisas indica que o abuso sexual por mulheres é muito mais comum do que sugerem os esteriótipos de gênero. Inclusive estupro.
2.12.16
HQ Verde e Amarela
Uma das coisas que mais aprecio no quadrinho independente nacional é a cor. Dos lançamentos dos últimos anos, ela nunca decepcionou. Comprei uma de super-heróis em molde americano (terrível, não sei por que comprei) e as cores estava excelentes. Comprei pseudomangá europeu (pode isso?) e gostei muito, mas as cores estavam impecáveis. Funcionalismo público sobrenatural:, abriu mão da policromia para usar uma única cor além do preto e funcionou muito bem. Comprei um gibi que me lembrou muito Repeteco e nossa! E muitos outros. Estão de parabéns.
Isso me veio à mente vendo os gibis de uma nova editora americana, a Black Mask. Até agora nada que se destacasse pelo roteiro ou arte, mas as cores... As cores são uma merda. Dão a clara impressão de um gibi de segunda categoria. Algo claramente feito sem muita reflexão ou cuidado.
Falamos muito no roteiro e nos temas, mas acho que o maior salto dos quadrinhos nos últimos trinta anos foram as cores e a impressão. Para mim, é praticamente impossível ler uma hq de linha antiga em scans ou na publicação original da época. As linhas indefinidas, as retículas enormes e vazando me agridem.
Claro, existem exceções que contornaram as limitações tecnológicas ou as abraçaram. Acho o trabalho feito em Watchmen, com aquelas cores secundárias nojentas, excepcional. E amo as cores dementes da primeira colorização de A Piada Mortal (a segunda versão, muito realista, não me agrada tanto). Sem falar em American Flagg.
Então, quadrinistas, pense bem se não vale mais a pena ficar no preto e branco ou nos tons de cinza em vez de cores porcaria!
Isso me veio à mente vendo os gibis de uma nova editora americana, a Black Mask. Até agora nada que se destacasse pelo roteiro ou arte, mas as cores... As cores são uma merda. Dão a clara impressão de um gibi de segunda categoria. Algo claramente feito sem muita reflexão ou cuidado.
Falamos muito no roteiro e nos temas, mas acho que o maior salto dos quadrinhos nos últimos trinta anos foram as cores e a impressão. Para mim, é praticamente impossível ler uma hq de linha antiga em scans ou na publicação original da época. As linhas indefinidas, as retículas enormes e vazando me agridem.
Claro, existem exceções que contornaram as limitações tecnológicas ou as abraçaram. Acho o trabalho feito em Watchmen, com aquelas cores secundárias nojentas, excepcional. E amo as cores dementes da primeira colorização de A Piada Mortal (a segunda versão, muito realista, não me agrada tanto). Sem falar em American Flagg.
Então, quadrinistas, pense bem se não vale mais a pena ficar no preto e branco ou nos tons de cinza em vez de cores porcaria!
1.12.16
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